debate sobre carnalita

Data: 28/04/2014 | De: lizaldop

Sobre s exploração da carnalita em Capela
Desde julho de 2008 – Um detalhe, os que são contra sabem que a escolha da área começou desde julho de 2008 quando da licença de operação da lavra piloto concedida pela Adema e a contratação da equipe.
Menor impacto ambiental - A área escolhida tecnicamente pela Vale, além da melhor logística para a estrutura do projeto, tem um ponto que muita gente não sabe e a própria Vale e o Governo do Estado deveriam expor claramente para a população sergipana e capelense: o local terá o menor impacto ambiental para a região. Ou seja, a Mata do Junco (onde encontra-se o macaco Guigó, ameaçado de extinção), uma reserva da mata atlântica e os rios como o Japaratuba, o Siriri e o Rio Lagartixo (localizado dentro da Mata do Junco). Todos eles terão projetos para recuperação e proteção ambiental.
Custos serão maiores p/ preservar o meio ambiente – O que ninguém diz, e o prefeito Ezequiel não deve ter lido o EIA-RIMA, é que a Vale procurou uma alternativa locacional e tecnológica de menor impacto ambiental, chegando até mesmo a aumentar o custo da implantação e operação para não prejudicar o meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
Desmatamento zero da Mata Atlântica - A área escolhida ficará a 24 Km da linha costeira, dentro da faixa de Mata Atlântica original, que na segunda metade do século 20, já tinha o solo coberto por cana-de-açúcar e pastagem, restando poucos fragmentos de floresta. Atualmente, a região é rural e tem grande parte das terras destinadas à cultura de cana e poucos criadores de rebanhos. A meta do projeto é um desmatamento zero da remanescente Mata Atlântica e suas respectivas áreas de borda.
Aspectos econômicos da área - Os aspectos econômicos basearam-se em informações de logísticas, facilidade de escoamento da produção, assim como em função da presença de áreas favoráveis a ocorrência de Carnalita, as quais foram identificadas com base em informações geológicas e geofísicas, que serão complementadas e/ou confirmadas com estudos que estão em fase de execução. Para que o projeto seja economicamente viável faz-se necessário que a usina esteja próxima ao centro de lavra, assim como, próxima aos poços que serão primeiramente perfurados. Outro aspecto econômico refere-se às informações técnicas sobre a área para instalação da usina, como por exemplo, informações topografias e geotécnicas. Quanto mais plana for a área e quanto melhor as características do solo para movimentação, menor e melhor será a movimentação de terra (corte e aterro), respectivamente. Com isso, minimiza-se o tempo e os gastos na etapa de implantação.
Salmouroduto – Entre a preocupação da Vale, exposta no EIA-RIMA, é a contrução do salmouroduto, que vai do projeto até o Terminal Marítimo Ignácio Barbosa, na Barra. Salmouroduto - é o conjunto de tubulação para o transporte da salmoura. Já a salmoura é uma solução de água saturada de sal.
Benefícios – Com o blog já deixou claro na semana passados os benefícios serão grandes para os municípios envolvidos, inclusive Capela. Aumento da arrecadação de taxas e de impostos e encargos. Mesmo o município ficando com toda CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), com 73% do ISS da instalação e quadruplicando sua participação no bolo do ICMS. O prefeito de Japaratuba, chegou a propor a divisão dos royalties da carnalita; Aumento a geração de outros empreendimentos, pequenos ou médios, inclusive para prestação de serviços; Melhoria da Qualidade de vida da População da região, sem que o Meio Ambiente seja afetado de forma negativa; Aumento da contribuição do Estado de Sergipe no PIB nacional; Aumento do IDH do Estado de Sergipe.
Um alerta! Preço do potássio vem caindo – Se por acaso a Vale resolvesse instalar o projeto em Capela, teria que começar do zero. Ou seja, mais três anos no mínimo. O que começaria a ser produzido em 2017 passaria para 2020. E valerá à pena? Em 2012 a tonelada do potássio era US$ 500 dólares a previsão é que chegasse em 2014 em US$ 600 dólares, mas foi o contrário. Hoje encontra-se em US$ 400 dólares. Ou seja, o mercado do potássio vai contra o interesse de Sergipe. Se o preço continuar caindo será melhor o Brasil continuar importando. Sairá mais barato do que implantar o projeto Carnalita em Sergipe.

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