poemas

Data: 02/01/2014 | De: Lizaldo

Vida que segue - complicada – Lizaldo Vieira
Quem disse que as promessas de dias melhores
Vai acontecer
Tudo não de desejos oportunistas
Das festas de fim ano
É muito complicado
O dei afite
Ver o dia de o novo acordar
Sem cânticos de pássaros
As árvores não existem mais
As mesmas mazelas da humanidade
Só se avolumam
Como se nada tivesse jeito de mudar
Na vida da comunidade
Também continuamos no faz de contas
Que o respeito ao próximo
Vai melhorar
Pura conversa de Trancoso
Fiz o teste pessoal
Queria saber
O que funciona
Ou não
Na pós virada de ano..
Como estava o funcionamento dos serviços básicos da cidade
O posto de saúde do bairro
Pra variar
Continua o mesmo de sempre
Péssimo
As ruas barulhentas
Mesmo no clima de cansaço bem latente
Apesar do comercio fechado
Praças e esquinas
Todas tomada pelo lixo e o esgoto á céu aberto
O som do automóvel
UM INFERNO
Funcionando no volumo insuportável
Em cada esquina
Uma turma de bebum mal criada
Se esmera no exagero da cachaça
Aqui
Acolá
Um caminhar sem fim
De transeuntes trôpegos
Falando
Nada como nada
No meio da rua
Um atropelo
Deixa gente ferida ao chão
E tomo chamamento de assistência
Que demora pra caramba
Uma eternidade
Na fila da urgência
Pacientes esperneiam
Falam mal e brigam a bedel
A ausência do médico e do medicamento
Deus acuda dos maus governantes
DE plantão
Essa coisa rum
A plebe não deseja
Ruim se estiver sozinho
Sem parentes nem aderentes

A mangação
Será de pior a pior
Clamamos pela solidariedade
E muita ternura entre os povos
Aqui
Acolá
Ou allure

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